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Análise técnico-econômica dos métodos construtivos de paredes diafragma moldadas in loco, estacas-pr

Com o aumento populacional cada vez mais se torna difícil ter sua moradia própria. As alternativas de moradias precisam cada vez mais serem compatíveis com o pouco espaço disponível, em contra partida obras de infraestrutura em sua maioria requer um grande espaço disponível algo cada vez mais difícil de se encontrar principalmente nas grandes metrópoles.

Uma possível solução para evitar desapropriações que na maioria das vezes acaba tornando a obra inviável é a utilização de obras de terra, com a criação de novos níveis de trafego, através de contenções, sendo a utilização de paredes de diafragma in loco.

Foi utilizado como método de pesquisa a analise técnico-econômica dos métodos executivos de parede de diafragma moldadas in loco, estacas prancha e estaca secante, algumas da soluções de contenções mais utilizadas nas obras de infraestrutura urbana em Fortaleza capital do Ceará.

Segundo analises a parede de diafragma moldada in loco é um método de contenção bastante utilizado, pois possui a capacidade de atingir profundidades abaixo do nível da agua além de se adaptar a geometria do terreno, outro ponto importante é o fato de poder ser executada próximo de outras edificações.

Contudo tem a desvantagem do uso da lama bentonitica que além de poder contaminar o lençol freático se não forem tomadas as precações devidas podem interferir na concretagem caso sejam contaminadas com areia ou silte.

Já a estaca em prancha possui uma grande vantagem de não necessitar a utilização de concreto, tornando a execução mais rápida, sendo necessária apenas a cravação de perfis metálicos no solo; além disso por possuir efetivos contraventamentos são excelentes na contenção de agua.

Contudo um dos grandes problemas que pode até inviabilizar a utilização de estacas em prancha é a dificuldade de atingir profundidade em solos duros; além disso há o problema com a vibração nas construções vizinhas, além do grande problema com corrosão.

Por último à estaca secante que é uma estrutura resistente e possui materiais semelhantes aos utilizados em parede de diafragma, por serem inovação no mercado possui algumas características que as colocam em posição de vantagem.

Seu processo se dá por execução continua, com escavação e concretagem diretas realizadas pela perfuratriz, sem a necessidade de utilizar lama betonitica, o que traz maior segurança quanto a qualidade do concreto.

Ao analisarmos os custos aferimos que as paredes de diafragma possui um custo bem menor saindo na faixa do 1600 reais além de não ter um custo de manutenção tão elevado ja os outros métodos construtivos tem valores de execução e manutenção muito elevado.

No final comparando as três têm-se como melhor método de contenção a parede de diafragma pois apesar do material de cravação da estaca em prancha ser mais barato a mesma não dispensa a necessidade de mais tirantes e uma proteção anticorrosiva; já comparada com a estaca secante além de um custo muito superior à estaca secante pode demandar mais tirantes o que aumentaria ainda mais o custo da obra.


Referências Bibliográficas:

Monteiro.F.F; Monteiro.R.C.L; Oliveira.F.L;Aguiar.M.F.P;Matos.Y.M.P. Análise técnico-econômica dos métodos construtivos de paredes diafragma moldadas in loco, estacas-prancha e estacas secantes. Revista de Engenharia Civil IMED, Passo Fundo, vol. 4, n. 2, p. 3-19, Jul.-Dez. 2017 Disponivel em: https://seer.imed.edu.br/index.php/revistaec/article/view/1840/1385


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